Wilson Figueiredo, que há de mais de 10 anos atua na FSB como consultor estratégico, vai lançar o livro “1964: o último ato” na próxima segunda (27), às 19h, na livraria Argumento do Leblon.

A obra, organizada por Vanuza Braga, reúne 11 artigos escritos pelo jornalista no ano em que a Ditadura Militar se instalou no País, contextualizando o Brasil pré e pós-golpe militar.

O Jornal O Globo desta quarta (22) publicou matéria sobre o livro no primeiro caderno, destacando as três partes em que a obra é dividida.

A primeira relembra os últimos dias de março até abril como uma progressão de acontecimentos que desembocaram no golpe. Entre os dias mais importantes estão os dias 13 de março, dia do Comício da Central de Jango; dia 19, em que ocorreu a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em SP; dia 21, data em que o PSD lançou Juscelino Kubitschek  como candidato na disputa de 1965; e o dia 31, dia que antecedeu o golpe militar.

A segunda e terceira partes do livro avaliam os motivos pelo qual o ato realizado entre os dias 31 e 1º de abril de 1964 se consolidou num regime.  “As esquerdas estavam divididas demais, além de parte ser inexperiente. Souberam motivar setores da massa popular, mas foram incapazes de organizá-las. Como a política é incompatível com o vácuo, o vazio foi ocupado — pela direita assumida e presumida”, afirmou Wilson Figueiredo.

Veja na íntegra: O diário do golpe: livro traz artigos escritos ao longo do 1º semestre de 1964​