A sustentabilidade já pauta investimentos em inovação da indústria brasileira. O diagnóstico (muito bem-vindo) está em pesquisa que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta hoje na Rio+20.

O Instituto FSB, por encomenda da entidade, entrevistou 60 executivos de empresas de 16 setores industrias. Em comum, elas tinham histórico de ações sustentáveis. Na consulta, os pesquisadores descobriram que 93% das empresas tinham a sustentabilidade como premissa dos gastos em inovação.

“Significa que os empresários já entendem que o futuro de seus negócios está vinculado a produtos sustentáveis e com preços competitivos. Eles sabem que, se não investirem, terão problemas em se manter no mercado”, diz Mônica Messenberg, diretora de Relações Institucionais da CNI. Alcoa, Andrade Gutierrez, Basf, Cargil, Petrobras Distribuidora estão entre as empresas ouvidas. Como exemplo de inovação sustentável, a Bunge apresentou sua embalagem biodegradável de margarina e a rede de coleta voluntária de óleo de cozinha. A Iso-Block (RN) desenvolveu técnica de aproveitamento de resíduos industriais na construção. Já a Lafarge reduziu em 22% as emissões de CO2, desde 1990, usando resíduos industriais para produzir energia.

Pesquisa da CNI mostra que 93% das empresas consideram o tema ao investir

(Fonte: Jornal O Globo, 14.06.2012, Coluna Negócios&Cia)