Paz Social premiada
29 de junho de 2011
A FSB conquistou leão de prata em PR (relações públicas) com o case “Paz Social”, na categoria Melhor Uso de Mídias Sociais, para o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Rizzo Miranda, diretora da FSB Comunicações, e seu cliente Ricardo Cotta, secretário de comunicação do Governo do Estado, foram a Cannes quando souberam do prêmio.
Leia abaixo a entrevista publicada no “Especial Cannes Lions 2011” do Jornal do Commercio a respeito da premiação.
Qual é o grande mérito do case “Paz Social”, que conquistou Leão de Prata em PR no Cannes Lions 2011?
Construir uma história nas redes sociais é uma equação incrível onde você não domina praticamente nenhuma variável. Então você tem que fazer a sua mínima parte com muito profissionalismo, confiar nela e no que pode acontecer quando a coloca nesse ambiente. Em nosso caso, os fatores controláveis foram entender rapidamente – e reagir a ele – qual o ‘mood da população; usar as idéias já circulando (como o uso de hashtag #paznorio ) para alavancar a campanha; focar em serviço e informação e humanizar com o uso de porta-vozes oficiais.
Também contou muito uma equipe mergulhada no tema dia e noite, monitorando e integrada com o que acontecia com a equipe de imprensa offline. O mais é parte dos fatores não controláveis com o protagonismo absoluto do cidadão. Não tem jeito. O nosso risco era alto porque o tema estava relacionado a um governo (do Rio de Janeiro) e a população é mais hostil aos papéis oficiais, de uma maneira geral. Mas considero que mostramos a seriedade do trabalho do Governo do Rio que já estava há um ano nas redes.
Como as redes sociais estão se integrando às estratégias de relações públicas?
É difícil generalizar. As empresas de PR possuem estratégias diferentes. Falando pela FSB posso dizer que em geral buscamos a integração com o time todo (on e off) desde o planejamento até a entrega. Sendo que no meio tem a necessária especialização de um e de outro. Mas sempre coladinho.
Essa convergência é obrigatória. Mas existe também a necessidade de respeitar, para que ela se torne segura e ampla, a curva de aprendizado do mercado e do cliente. Não fazemos PR 2.0 porque todo mundo está fazendo e é moderno e inovador. Fazemos quando é uma solução de comunicação para o cliente. Antes de qualquer coisa somos jornalistas e especialistas em comunicação.
O Brasil é inovador nessa área, em relação a outros países?
Considero que sim. Estamos na linha de frente, pelo menos e o Leão de Prata em Cannes é um claro sinal disso. A gente tem a facilidade de ter um mercado “early adopter” que facilita muito.
Além disso, temos trabalhado partindo do ponto de vista do planejamento e da estratégia e não no uso da ferramenta. Isso nos dá resultados efetivos e maturidade para analisar o resultado e debatê-lo com os clientes. Não estamos fazendo PR Digital porque é moda e sim porque ele ajuda o cliente a endereçar.
Jornal do Commercio, 27/06/2011 – Seu Negócio / Negócios & Propaganda